Citações:Snape, Severo:EdP

De Dicionário Madame Pince

SONORUS

Citações por e sobre Severo Snape


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De Harry Potter e o Enigma do Príncipe

Para Belatriz: "Mas, antes de responder, me permita uma pergunta. Você realmente acredita que o Lorde das Trevas já não me fez cada uma dessas perguntas? E realmente acredita que, se eu não as tivesse respondido satisfatoriamente, estaria aqui falando com você?
A mulher hesitou.
— Eu sei que ele acredita em você, mas..."

  • EdP, capítulo 2.


Para Belatriz: "— Você me pergunta onde eu estava quando o Lorde das Trevas caiu. Eu estava onde ele tinha me mandado ficar, na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, porque queria que eu espionasse Alvo Dumbledore. Sabe, eu suponho que tenha sido por ordem do Lorde das Trevas que eu assumi esse posto, não?

  • EdP, capítulo 2.


"— Sim, Belatriz, fiquei — confirmou Snape, pela primeira vez traindo um quê de impaciência. — Recebi uma tarefa confortável que achei preferível a uma temporada em Azkaban. Estavam capturando os Comensais da Morte, sabe. A proteção de Dumbledore me manteve fora da prisão, foi muito conveniente e me aproveitei disso. Repito: o Lorde das Trevas não reclama de eu ter ficado, portanto não vejo por que você há de se queixar."

  • EdP, capítulo 2.


[...] "Posso lhe garantir que o desagrado inicial do Lorde das Trevas com o meu atraso desapareceu completamente, quando lhe expliquei que eu ainda era fiel, e Dumbledore continuou achando que eu era o seu homem de confiança. O Lorde das Trevas de fato pensou que eu o tivesse abandonado para sempre, mas viu que estava errado."

  • EdP, capítulo 2.


Para Belatriz: "— Você ainda não me entendeu? Foi a proteção de Dumbledore que me manteve fora de Azkaban. Você discorda que se eu tivesse matado seu aluno favorito ele teria se voltado contra mim? Mas havia outras razões. Devo lembrar-lhe que quando Potter chegou a Hogwarts ainda circulavam muitas histórias a respeito dele, boatos de que era um grande bruxo das trevas, e por isso tinha sobrevivido ao ataque do Lorde das Trevas. De fato, muitos dos antigos seguidores do Lorde das Trevas pensavam que talvez fosse uma bandeira em torno da qual poderíamos nos reagrupar. Admito que fiquei curioso e nada inclinado a matá-lo quando desembarcou no castelo.
"É claro que rapidamente percebi que ele não possuía nenhum talento extraordinário. Conseguiu sair de muitos apertos graças a uma simples combinação de pura sorte e a ajuda de amigos mais talentosos. Ele é medíocre ao extremo, e detestável e presunçoso como foi o pai. Fiz tudo para que fosse expulso de Hogwarts, onde acredito não ser o seu lugar, mas matá-lo ou permitir que o matassem na minha frente? Eu teria sido idiota de me arriscar com o Dumbledore por perto."
— E dizendo isso você quer nos fazer acreditar que Dumbledore nunca suspeitou de você? Não faz a menor idéia de sua verdadeira lealdade; continua a confiar irrestritamente em você?
— Representei bem o meu papel — afirmou Snape. — E você está se esquecendo da maior fraqueza de Dumbledore: acreditar no melhor das pessoas. [...]"

  • EdP, capítulo 2.


Narcisa: "— Você, Severo, cuidará do meu filho Draco quando ele estiver tentando realizar o desejo do Lorde das Trevas?
— Cuidarei."

  • EdP, capítulo 2.


"— E fará todo o possível para protegê-lo do mal?
— Farei."

  • EdP, capítulo 2.


"— E se necessário for... se parecer que Draco falhará — sussurrou Narcisa (a mão de Snape estremeceu, mas ele não a soltou) —, você terminará a tarefa que o Lorde das Trevas incumbiu Draco de realizar? Houve um momento de silêncio. Com a varinha sobre as mãos unidas dos dois, Belatriz observava de olhos arregalados.
— Terminarei — jurou Snape."

  • EdP, capítulo 2.


"Snape segurou-a pelos pulsos e afastou as mãos que agarravam suas vestes. Baixando os olhos para o rosto manchado de lágrimas, disse lentamente:
— Acho que a intenção dele é me mandar tentar depois. Mas decidiu que Draco deve tentar primeiro. Sabe, no improvável acaso de Draco se sair bem, eu poderei permanecer em Hogwarts por mais algum tempo, desempenhando o meu proveitoso papel de espião."

  • EdP, capítulo 2.


Sala de aula de Snape para aula de DCAT: "Harry olhou a toda volta quando entraram. Snape já impusera sua personalidade à sala; estava mais sombria do que antes, pois ele fechara as cortinas e a iluminara com velas. Novos quadros adornavam as paredes, vários deles mostravam pessoas sofrendo com pavorosos ferimentos ou partes do corpo estranhamente torcidas. Ninguém falou enquanto os alunos se acomodavam, admirando os sinistros quadros escuros."

  • EdP, capítulo 9.


Ensinado a classe DCAT: "— As Artes das Trevas são muito variadas, inconstantes e eternas. Combatê-las é como combater um monstro de muitas cabeças, no qual, cada vez que cortamos uma cabeça, surge outra ainda mais feroz e inteligente do que a anterior. Vocês estão combatendo algo que é instável, mutável e indestrutível.
Harry encarou Snape. Sem dúvida, uma coisa era respeitar as Artes das Trevas como um inimigo perigoso, outra era se referir a elas como Snape estava fazendo, acariciando-as amorosamente com a voz.
— Suas defesas — disse Snape alteando a voz —, portanto, têm de ser flexíveis e inventivas como as Artes que vocês querem neutralizar. Esses quadros — ele apontou alguns à medida que passava — são uma boa representação do que acontece com quem, por exemplo, sofre a Maldição Cruciatus — (ele fez um gesto indicando uma bruxa que visivelmente urrava de dor) —, sente o Beijo do Dementador — (um bruxo de olhos vidrados encolhido contra uma parede) — ou provoca a agressão de um Inferius (uma massa sangrenta no chão)."

  • EdP, capítulo 9.


Ensinado a classe DCAT: "— Você está lembrado que eu disse para praticar feitiços nõo-verbais, Potter?
— Sim — respondeu Harry, inflexivelmente.
— Sim, senhor.
— Não é preciso me chamar de "senhor", professor.
As palavras escaparam de sua boca antes que soubesse o que estava dizendo. Vários alunos ofegaram, inclusive Hermione. Às costas de Snape, no entanto, Rony, Dino e Simas riram aprovadoramente.
— Detenção, sábado à noite, meu escritório — disse Snape. — Não admito atrevimento de ninguém, Potter... nem mesmo d'O Eleito."

  • EdP, capítulo 9.


Festa de Natal do Professor Slughorn: "E, para horror de Harry, Slughorn fez um gesto amplo com o braço e pareceu materializar Snape, que veio em sua direção.
— Pare de se esquivar e venha se reunir a nós, Severo! — disse, alegre, Slughorn entre soluços. — Eu estava justamente falando sobre a excepcional preparação de Poções de Harry! Parte do crédito é seu, naturalmente, já que foi seu professor durante cinco anos!"

  • EdP, capítulo 15.


Diálogo entre Snape e Draco: "— ... não pode se dar ao luxo de errar, Draco, porque se você for expulso...
— Não tive nada a ver com isso, está bem?
— Espero que esteja dizendo a verdade, porque foi malfeito e tolo. Já suspeitam que você tenha um dedo no incidente.
— Quem suspeita de mim? — perguntou Malfoy com raiva. — Pela última vez, não fui eu, entende? Aquela garota, Bell, deve ter um inimigo que ninguém conhece... não me olhe assim! Sei o que você está fazendo. Não sou burro, mas não vai funcionar... posso impedi-lo!
Houve uma pausa, e então Snape disse baixinho:
— Ah... tia Belatriz tem lhe ensinado Oclumência, entendo. Que pensamentos você está tentando esconder do seu senhor, Draco?
— Não estou tentando esconder nada dele, só não quero que você penetre a minha mente!
Harry comprimiu mais o ouvido no buraco da fechadura... que acontecera para Malfoy falar desse jeito com Snape, o professor que ele sempre demonstrara respeitar e até gostar?
— Então é por isso que você tem me evitado este trimestre? Tem medo da minha interferência? Você percebe que se outro aluno não fosse à minha sala quando eu mandasse, e mais de uma vez, Draco...
— Então me dê uma detenção! Dê queixa de mim ao Dumbledore! — caçoou Malfoy.
Houve outra pausa. Então Snape falou:
— Você sabe perfeitamente que não quero fazer nenhuma das duas coisas.
— Então é melhor parar de me mandar ir à sua sala!
— Escute aqui — disse Snape, a voz tão baixa que Harry teve de comprimir o ouvido com força contra o buraco para ouvir. — Estou tentando ajudá-lo. Jurei a sua mãe que o protegeria. Fiz um Voto Perpétuo, Draco...
— Pois parece que vai ter de quebrá-lo, porque não preciso da sua proteção! A tarefa é minha, eu a recebi dele e estou cumprindo-a. Tenho um plano que vai dar resultado, só está levando um pouco mais de tempo do que pensei!"

  • EdP, capítulo 15.


Diálogo entre Draco e Snape: "[...] Agora me escute! Você está sendo imprudente, andando pela escola à noite e sendo apanhado, e se está confiando na ajuda de Crabbe e Goyle...
— Eles não são os únicos. Tenho mais gente do meu lado, gente melhor!
— Então por que não confiar em mim, posso...
— Sei o que está pretendendo! Você quer roubar a minha glória! [...]"

  • EdP, capítulo 15.


Harry com Lupin: "— Mas digamos... digamos que Dumbledore esteja enganado a respeito do Snape...
— Muita gente tem dito isso muitas vezes. A questão se resume em confiar ou não confiar no julgamento de Dumbledore. Eu confio; portanto, eu confio em Severo.
— Mas Dumbledore pode errar — argumentou Harry. — Ele mesmo diz isso. E você...
Ele olhou Lupin diretamente nos olhos.
— ... sinceramente, você gosta do Snape?
— Não gosto nem desgosto do Severo — respondeu Lupin. — Não, Harry, estou falando a verdade — acrescentou, ao ver a expressão descrente de Harry. — Talvez nunca sejamos amigos do peito; depois de tudo que aconteceu entre Tiago, Sirius e Severo, restou muita amargura. Mas não esqueço que, durante o ano que ensinei em Hogwarts, Severo preparou a Poção de Acônito para mim todos os meses, e com perfeição, para eu não precisar sofrer como normalmente sofro na lua cheia."

  • EdP, capítulo 16.


Lupin com Harry: "— Você está decidido a odiá-lo, Harry — disse Lupin com um leve sorriso. — E eu compreendo; tendo Tiago por pai e Sirius por padrinho, você herdou um velho preconceito. [...]"

  • EdP, capítulo 16.


Dumbledore após a história de Harry: "[...] Acho mesmo que você talvez devesse considerar a possibilidade de eu ter entendido mais do que você. Mais uma vez fico satisfeito que tenha confiado em mim, mas asseguro que você não me disse nada que possa me inquietar."

  • EdP, capítulo 17.


Hagrid ouve um argumento e Harry questiona: "[...]— Que foi que Snape fez?
— Não sei, Harry, eu não devia nem ter ouvido! Ah... bem, eu ia saindo da Floresta uma noite dessas e ouvi os dois conversando... bem, discutindo. Não quis chamar atenção para a minha pessoa, então meio que me escondi e tentei não ouvir, mas foi uma... bem uma discussão inflamada, e foi difícil não ouvir.
— E aí? — insistiu Harry, enquanto o amigo arrastava os enormes pés pouco à vontade.
— Bem... eu só ouvi Snape dizer que o Dumbledore contava com muita coisa e talvez ele... Snape... não quisesse continuar a...
— O quê?
— Não sei, Harry, pareceu que o Snape estava se sentindo sobrecarregado, foi só... em todo caso, Dumbledore disse, sem rodeios, que ele tinha concordado em fazer alguma coisa e que era assunto encerrado. Foi bastante firme com ele. E então ele falou algo sobre Snape fazer investigações na Casa dele, na Sonserina.[...]"

  • EdP, capítulo 19.


Dumbledore: "[...] O anel, Harry. O anel de Servolo. E também uma terrível maldição que havia nele. Se não fosse, me desculpe a aparente falta de modéstia, a minha prodigiosa habilidade e a oportuna intervenção do professor Snape quando retornei a Hogwarts, desesperadamente ferido, eu não teria sobrevivido para contar a história. Contudo, a mão murcha não me parece um preço exorbitante a pagar por um sétimo da alma de Voldemort. O anel deixou de ser uma Horcrux."

  • EdP, capítulo 23.


Após o Sectumsempra: "— Não tive intenção — disse Harry na mesma hora. Sua voz ecoou pelo espaço frio e molhado. — Eu não sabia qual era o efeito daquele feitiço.
Mas Snape fingiu não ouvir.
— Aparentemente eu o subestimei, Potter — disse suavemente.
—Quem teria pensado que você conhecia magia das Trevas? Quem lhe ensinou aquele feitiço?
— Eu... li em algum lugar."

  • EdP, capítulo 24.


" — Este é o seu exemplar de Estudos Avançados no Preparo de Poções, é, Potter?
— É — respondeu Harry, ainda respirando com esforço.
— Você tem certeza, não é, Potter?
— Tenho — respondeu o garoto em tom mais atrevido.
— Este é o exemplar de Estudos Avançados no Preparo de Poções que você comprou na Floreios e Borrões?
— É — respondeu ele com firmeza.
— Então, por que tem o nome "Roonil Wazlib" escrito na segunda capa?"

  • EdP, capítulo 24.


"— Você sabe o que eu acho, Potter? — disse Snape, muito calmamente. — Acho que você é um mentiroso e um trapaceiro, e merece ficar detido comigo todos os sábados até o final do trimestre. Que é que você acha, Potter?"

  • EdP, capítulo 24.


Trelawney releembrando como Snape interropeu sua entrevista de emprego: "— Sim, houve uma agitação no corredor, a porta do quarto se escancarou, e lá estava aquele barman rude, parado com Snape, que tentava confundi-lo, dizendo que se enganara ao subir, embora eu ache que ele foi apanhado escutando a minha entrevista com Dumbledore; você entende, ele próprio estava procurando emprego à época, e com certeza esperava ouvir umas dicas! Bem, depois disso, entende, Dumbledore pareceu bem mais disposto a me contratar, e não pude deixar de pensar, Harry, que ele deve ter percebido o violento contraste entre o meu jeito modesto e o meu talento discreto comparados aos do rapaz cavador e intrometido, que se dispunha a escutar às portas... Harry, querido?"

  • EdP, capítulo 25.


Dumbledore releembrando também: " — O professor Snape cometeu um terrível...
— Não me diga que foi um engano, senhor, ele estava escutando à porta!
— Por favor, me deixe terminar. — Dumbledore aguardou até ver Harry assentir bruscamente com a cabeça, então prosseguiu: — O professor Snape cometeu um terrível engano. Ele ainda estava a serviço de Voldemort na noite em que ouviu a primeira metade da profecia da professora Trelawney. Naturalmente, correu a contar o que ouvira, porque afetava profundamente o seu senhor. Mas ele não sabia, não tinha a menor possibilidade de saber, qual era o garoto que Voldemort iria perseguir daquele dia em diante ou que os pais que ele destruiria em sua busca homicida eram pessoas que ele próprio conhecia, que eram seu pai e sua mãe...
Harry soltou uma gargalhada sombria.
— Ele odiava meu pai como odiava Sirius! O senhor não reparou, professor, como as pessoas a quem Snape odeia têm uma tendência a aparecer mortas?
— Você não faz idéia do remorso que o professor Snape sentiu quando percebeu como Lorde Voldemort interpretara a profecia, Harry. Acredito que tenha sido o maior arrependimento da vida dele, e o motivo por que voltou...
— Mas ele é um oclumente muito bom, não é, senhor? — contrapôs Harry, cuja voz tremia com o esforço de mantê-la firme. — E, Voldemort não está convencido de que Snape está do lado dele, ainda hoje? Professor... como o senhor pode ter certeza de que o Snape está do nosso lado?
Dumbledore ficou calado por um momento; parecia estar tentando tomar uma decisão. Por fim, disse:
— Tenho certeza. Confio plenamente em Severo Snape."

  • EdP, capítulo 25.


Dumbledore após ingerir a poção de Voldemort: "— Precisamos levar o senhor para a escola, senhor... Madame Pomfrey...
— Não — contestou Dumbledore. — É... do professor Snape que preciso... mas acho que não... posso ir muito longe no momento...
— Certo... senhor, escute... vou bater em uma porta, encontrar um lugar em que possa ficar... e então correr para buscar Madame...
— Severo — repetiu Dumbledore claramente. — Preciso do Severo..."

  • EdP, capítulo 27.


Draco a Dumbledore: "— Ele é um agente duplo, seu velho idiota, ele não está trabalhando para o senhor, o senhor é que pensa que está!
— Devemos concordar em discordar nesse ponto, Draco. Acontece que eu confio no professor Snape..."

  • EdP, capítulo 27.


Na torre de Astronomia: "— Draco, mate-o ou se afaste, para um de nós... — guinchou a mulher, mas naquele exato momento a porta para as ameias se escancarou mais uma vez e surgiu Snape, de varinha na mão, seus olhos negros apreendendo a cena, de Dumbledore apoiado na parede aos quatro Comensais da Morte, incluindo o lobisomem enfurecido e Malfoy.
— Temos um problema, Snape — disse o corpulento Amico, cujos olhos e varinha estavam igualmente fixos em Dumbledore —, o menino não parece capaz...
Mas outra voz chamara Snape pelo nome, baixinho.
— Severo...
O som assustou Harry mais que qualquer coisa naquela noite. Pela primeira vez, Dumbledore estava suplicando. Snape não respondeu, adiantou-se e tirou Malfoy do caminho com um empurrão. Os três Comensais da Morte recuaram calados. Até o lobisomem pareceu se encolher.
Snape fitou Dumbledore por um momento, e havia repugnância e ódio gravados nas linhas duras do seu rosto.
— Severo... por favor...
Snape ergueu a varinha e apontou diretamente para Dumbledore.
Avada Kedavra!"

  • EdP, capítulo 27.


"— Cruc... — berrou Harry pela segunda vez, mirando no vulto iluminado à luz das chamas, mas Snape tornou a bloquear o feitiço; Harry podia ver seu sorriso desdenhoso.
— Suas Maldições Imperdoáveis não me atingem, Potter! — gritou ele, sobrepondo-se ao ruído das chamas, aos gritos de Hagrid e aos ganidos alucinados de Canino. — Você não tem a coragem nem a habilidade...
— Incarc... — urrou Harry, mas Snape desviou o feitiço com um gesto quase indolente.
— Revide — gritou Harry. — Revide, seu covarde...
— Você me chamou de covarde, Potter? — gritou Snape. — Seu pai nunca me atacava, a não ser que fossem quatro contra um, que nome você daria a ele?
— Stupe...
— Bloqueado outra vez e outra e mais outra, até você aprender a manter a boca e a mente fechadas, Potter! — debochou Snape, desviando mais uma vez o feitiço.
[...]
— Não! — urrou Snape, e a dor parou tão subitamente quanto começara; Harry ficou enroscado no gramado escuro, apertando a varinha ofegante; em algum lugar no alto, Snape gritava: — Você esqueceu as suas ordens? Potter pertence ao Lorde das Trevas... temos de deixa-lo! Vá! Vá!
E Harry sentiu o chão estremecer sob seu rosto quando os irmãos e o enorme Comensal em obediência correram para os portões. O garoto soltou um grito inarticulado de raiva: naquele instante, não se importava se ia viver ou morrer; pondo-se em pé com esforço, ele cambaleou às cegas em direção a Snape, o homem que agora ele odiava tanto quanto odiava o próprio Voldemort...
— Sectum...
Snape acenou com a varinha, e o feitiço foi de novo repelido; mas Harry agora estava a poucos passos, e finalmente podia ver com clareza o rosto de Snape: ele já não ria desdenhoso nem caçoava; as labaredas mostravam um rosto enfurecido. Reunindo todo o seu poder de concentração, Harry pensou Levi...
— Não, Potter! — gritou Snape..."
[...]
— Você se atreve a usar os meus feitiços contra mim, Potter? Fui eu quem os inventei: eu, o Príncipe Mestiço! E você viraria as minhas invenções contra mim, como o nojento do seu pai, não é? Eu acho que não... não!
Harry mergulhara para recuperar a varinha; Snape lançou um feitiço na varinha, que voou longe, no escuro, e desapareceu de vista.
— Me mate, então — ofegou Harry, que não sentia o menor medo, apenas raiva e desdém. - Me mate como matou ele, seu covarde...
— NÃO... — gritou Snape, e seu rosto ficou inesperadamente desvairado, desumano, como se sentisse tanta dor quanto o cão que gania e uivava preso na casa incendiada às suas costas — ... ME CHAME DE COVARDE!"

  • EdP, capítulo 28.


Reação de Slughorn: "— Snape! — exclamou Slughorn, que parecia abaladíssimo, pálido e suado. — Snape! Fui professor dele! Pensei que o conhecia!"

  • EdP, capítulo 29.


Hermione: "— Não... não... Harry, não me referi a isso! — apressou-se ela a corrigir, olhando em volta para verificar se havia alguém ouvindo. — É que eu tinha razão sobre a Eileen Prince ter sido dona do livro. Sabe... ela era a mãe do Snape!
— Eu bem que achei que ela não era grande coisa — comentou Rony. Hermione não lhe deu atenção.
— Continuei a examinar o resto dos Profetas antigos e encontrei uma pequena nota anunciando o casamento de Eileen Prince com um tal Tobias Snape, e mais tarde, outra anunciando que tinha dado à luz um...
— ... homicida — completou Harry com violência.
— Bem... é — concordou Hermione. — Então eu tinha certa razão. Snape devia sentir orgulho de ser "meio Príncipe", entende? Tobias Snape era trouxa segundo a informação do Profeta."

  • EdP, capítulo 30.


"— Eu devia ter mostrado o livro a Dumbledore — concluiu Harry. — O tempo todo ele esteve me mostrando como Voldemort era maligno, mesmo quando freqüentava a escola, e eu tinha uma prova de que Snape também era...
— "Maligno" é uma palavra forte — comentou Hermione baixinho."


  • EdP, capítulo 30.


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