Voldemort:Harry Potter

De Dicionário Madame Pince
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Tom Servolo Riddle

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Harry Potter


Fases da vida:
Nascimento | Infância | Maturidade

Hogwarts:
Orfanato | Aluno Tom Riddle | Câmara Secreta | Assassinato dos Riddles | Formatura

Trégua:
Exílio | Renascimento

Segunda Guerra Bruxa:
Auge | Declínio

Relacionamentos:
Comensais da Morte | Malfoys | Belatriz Lestrange | Severo Snape
Pedro Pettigrew | Régulo Black | Alvo Dumbledore | Harry Potter

Miscelânea:

Tabu

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Voldemort e Harry Potter tinham uma forte conexão, e estavam mais intimamente ligados do que quaisquer outros dois bruxos em toda a história. Quando o Lorde das Trevas matou os Potter e tentou assassinar o pequeno Harry em Godric's Hollow, foi impedido de machucar o bebê pelo sacrifício de Lílian Potter. O fato de a mulher ter escolhido morrer para salvar o próprio filho fez com que o Avada Kedavra ricocheteasse, deixando na testa de Harry uma cicatriz em forma de raio. Voldemort apenas não morreu graças às Horcruxes que tinha feito antes, mas uma parte de sua alma já instável tornou-se ainda mais volátil pelo ato cruel que tentara concluir, separando-se do todo e unindo-se à alma de Harry, o que acabou transformando-o em uma Horcruxe acidental. Quando Voldemort usou o sangue de Harry como um ingrediente em sua poção de ressurreição, ele atou a sobrevivência de Harry a sua própria, o que manteve vivo o sacrifício de Lílian Potter Enquanto o Lorde das Trevas vivesse, Harry também viveria.

Por Harry ser uma Hocruxe, criou-se uma ligação entre sua mente e a do Lorde das Trevas. Harry geralmente era capaz de sentir as emoções de seu inimigo e também de ver o que acontecia com Voldemort; sua cicatriz doía, martelava, ou queimava quando o Lorde das Trevas estava mais próximo, ou quando Voldemort sentia-se particularmente feliz ou bravo, ou ainda quando Voldemort agia. A parte da alma existente em Harry ainda lhe garantiu algumas das características e habilidades do Lorde das Trevas, especialmente a ofidioglosia.

Desde cedo, Voldemort identificou-se com Harry. Ao ouvir a Profecia de Sibila Trelawney, ele concluiu que ela se referia ao filho dos Potter -- um mestiço como ele. Foi quando estava possuindo o professor Quirrel que o Lorde das Trevas encontrou-se com Harry pela primeira vez, e mencionou sua apreciação por sua louvável coragem. Voldemort pôde facilmente identificar a mentira de Harry -- que ele não sabia onde estava a Pedra Filosofal -- e mandou que Quirrel o matasse para pegar a Pedra. Quirrel fracassou, pois não pôde tocar em Harry devido à proteção do sacrifício de Lílian.

Depois de ter ouvido que o bebê Harry Potter de um ano de idade tinha derrotado seu eu próprio mais velho, o Riddle adolescente que habitava o Diário de Tom Riddle que Lúcio Malfoy deu à Gina Weasley ficou intrigado pelas aparentes semelhanças entre suas personalidades: ambos eram mestiços, ofidioglotas, órfãos, e tinham sido criados por trouxas cruéis. Ele buscou arrastar e confrontar Harry, e por pouco teria sido bem-sucedido não fosse a ajuda que Harry teve de Fawkes e do Chapéu Seletor.

Com a ajuda de Pedro Pettigrew, Voldemort conseguiu um corpo físico, apesar de fraco, e procurou reconquistar uma forma mais humana. Ele acreditava que usar o sangue de Harry em sua poção o fortaleceria e faria com que o sacrifício de Lílian também o protegesse. O Lorde das Trevas fez uma armadilha para trazer o garoto ao cemitério de Little Hangleton, através da ajuda de Bartô Crouch Jr., Harry foi transportado para lá no final do Torneio Tribruxo, e Pettigrew tirou seu sangue para adicionar na dita poção. Isso permitiu que Voldemort fosse capaz de tocar novamente em Harry; o sacrifício de Lílian não pôde mais proteger seu filho do contato do Lorde das Trevas.

Voldemort decidiu dar a Harry a chance de confrontar suas habilidades, acreditando que o sacrifício de Lílian não poderia dar ao garoto nenhuma vantagem mais. Durante o duelo que se seguiu, Voldemort usou a maldição Cruciatus, e tentou usar Imperius para forçar Harry a lhe implorar para que não lhe amaldiçoasse mais. O Lorde das Trevas zombou de Harry por ele se desviar de seus feitiços e por se esconder atrás de lápides; Harry decidiu o encarar finalmente, abraçando a possibilidade de morrer corajosamente, como seu pai.

O efeito do Priori Incantatem foi ocasionado quando Harry e Voldemort lançaram feitiços um no outro ao mesmo tempo (ver "As varinhas de Harry e Voldemort", abaixo). O Lorde das Trevas ficou surpreso e horrorizado pelo acontecimento imprevisto; histericamente, ordenou que seus Comensais da Morte estuporassem Harry antes que ele escapasse.

A fuga de Harry foi um grande empecilho para Voldemort, que percebeu que seria necessário enfrentar Harry de outras maneiras. Ele tentou obter o único registro da Profecia de Trelawney no Departamento dos Mistérios, esperando que isso lhe explicasse a grande sorte que Harry teve todos os anos para sobreviver. O Lorde das Trevas estava obcecado pela Profecia, assim como Harry; a conexão que havia entre suas mentes ficava cada vez mais forte, e o garoto tinha constantes flashes com imagens do Departamento de Mistérios em seus sonhos.

Voldemort notou que a conexão quando ele e Harry possuíram Nagini ao mesmo tempo. Ele tentou usar isso a seu favor, e criou uma visão que enganou Harry, fazendo-o acreditar que Sirius estava sendo torturado pelo Lorde das Trevas no Hall da Profecia. Assim como Voldemort tinha previsto, Harry correu para salvar o padrinho. Mais tarde naquela noite, o próprio Lorde das Trevas acabou por participar da batalha no Departamento dos Mistérios. Ele possuiu Harry, e tentou forçar Dumbledore a matá-lo. No entanto, o profundo amor que Harry sentia por Sirius Black impediu que a possessão durasse por muito tempo: Voldemort não pôde agüentar tais sentimentos fortes e positivos. Foi forçado novamente a se retrair e fugir.

Depois do fiasco do Departamento de Mistérios, Voldemort começou a usar Oclumência para impedir que Harry soubesse de seus planos. Enquanto isso, Alvo Dumbledore passou ao garoto todas as informações que tinha sobre a personalidade do Lorde das Trevas e seu passado, acreditando que tais conhecimentos seriam essenciais para a derrota de Voldemort.

À medida que o poder do Lorde das Trevas crescia, ficava cada vez mais difícil manter Harry longe de seus pensamentos. Apesar da Oclumência de Voldemort por vezes impedir que Harry visse dentro de sua mente com clareza, Harry ainda sabia da maioria de seus planos em 1997 e 1998 -- planos secretos que nem mesmo Comensais da Morte tinham o direito de saber, o que incluía a busca de Voldemort pela Varinha das Varinhas.

Harry escolheu tentar não bloquear tais visões; aliadas às lições de Dumbledore, elas o ajudaram a adivinhar a maioria das intenções do Lorde das Trevas. O conhecimento de Harry sobre Voldemort era notável; seus instintos no que dizia respeito às Horcruxes muitas vezes se provaram estar certos.

Depois da morte de Dobby, Harry descobriu ser capaz, se quisesse, de impedir as visões; o sofrimento bloqueava sua mente dos pensamentos de Voldemort. No entanto, Harry continuou de olho nas atitudes do Lorde das Trevas, usando seus conhecimentos para armar seus planos finais.

Quando Harry chegou a Hogwarts para procurar pelo Diadema de Ravenclaw, Voldemort foi avisado de sua presença. Ele chegou aos portões, e anunciou que não atacaria Hogwarts se os defensores do castelo lhe entregassem Harry.

Voldemort acreditava conhecer Harry melhor do que a Severo ou Lúcio Malfoy; ambos os Comensais descordavam da idéia de que Harry iria encontrá-lo por si só. Voldemort estava certo que Harry não agüentaria ver os outros morrendo por ele, e tentaria terminar a batalha o mais rápido possível. No entanto, Voldemort tinha medo de enfrentar Harry antes de ter certeza de ser o verdadeiro mestre da Varinha das Varinhas; por isso, matou Severo Snape e desafiou Harry a encontrá-lo na Floresta Proibida.

Posteriormente, Harry foi até a Floresta Proibida, ciente de que deveria morrer nas mãos do Lorde das Trevas para concluir o plano de Dumbledore. Assim que Voldemort se preparou para admitir seu erro, Harry chegou, e o Lorde das Trevas lhe atingiu com o Avada Kedavra.

O feitiço deixou ambos os bruxos inconscientes por um momento; recuperaram-se logo depois. Voldemort, acreditando que Harry tinha morrido (apesar de estar apenas fingindo estar morto), declarou sua vitória, e mentiu para os defensores do castelo, dizendo que Harry tinha sido pego tentando fugir de Hogwarts. Enquanto isso, Harry tomou seu tempo, aguardando por uma oportunidade de enfrentá-lo uma última vez.

Depois que Neville Longbottom decapitou Nagini, a oportunidade se apresentou: Harry se revelou para Voldemort. Conversaram um pouco antes de lançar quaisquer feitiços; Harry contou ao Lorde das Trevas alguns de seus maiores erros. Assim como havia feito Dumbledore, Harry exaltou o poder da magia que Voldemort nunca tinha aprendido a admitir -- amor, logicamente. Ele pediu para que o Lorde das Trevas sentisse remorso por suas atitudes, pois remorso é a única cura para a alma partida pela confecção de Horcruxes.

Voldemort não lhe deu ouvidos. Desconsiderando a maior revelação de Harry -- de que ele, Harry, era o verdadeiro dono da Varinha das Vrinhas --, o Lorde das Trevas tentou lhe matar. A Varinha se recusou a atacar o próprio mestre; o Avada Kedavra ricocheteou, e Voldemort morreu.

Após a morte do Lorde das Trevas, a cicatriz de Harry nunca mais doeu.


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