Alvo Dumbledore:Reabertura da Câmara Secreta

De Dicionário Madame Pince

Alvo Dumbledore

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Segunda Guerra Bruxa: 1992 - 1993


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Gilderoy Lockhart | Incidente no Salgueiro Lutador | Reabertura da Câmara Secreta


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No Halloween de 1992, Madame Nora foi petrificada pelo basilisco da Câmara Secreta. Ela foi deixada pendurada em um corredor, com sua cauda amarrada em um suporte de tocha. Harry, Rony e Hermione foram os primeiros a encontrá-la. Harry estava seguindo a voz do basilisco sibilando por trás das paredes desde as masmorras, onde estava acontecendo a festa de Aniversário de Morte do Nick Quase Sem Cabeça.

Dumbledore chegou rapidamente à cena, seguido de diversos professores. Ele evitou que Filch atacasse Harry, desamarrou a cauda da gata do suporte e foi ao escritório de Lockhart com Gilderoy, Argo e o Trio. McGonagall e Snape o seguiram.

Alvo examinou o gato Petrificado, cutucando-o repetidamente. Ele tentou usar vários feitos no animal, sem nenhuma eficácia, após um tempo, ignorando a sugestão de Lockhart de que Madame Nora fora morta com o uso da Tortura Transmogrifiana (feitiço que mata gatos), Dumbledore anunciou que a gata havia sido petrificada com o uso de magia negra avançada.

Filch acusou Harry de amaldiçoar o gato, mas o diretor declarou que nenhum segundanista poderia tê-lo feito. Severo destacou que as circunstâncias que levaram Harry àquele corredor eram altamente suspeitas, e sugeriu que o garoto fosse banido de jogar quadribol até que a verdade fosse revelada. Dumbledore deu a Harry um olhar avaliador, parecendo usar Legilimência, e declarou que o estudante era inocente até que fosse provado o contrário. Ele também prometeu à Filch que Madame Nora recuperaria a saúde assim que as mandrágoras de Pomona Sprout estivessem crescidas o bastante para serem usadas na poção.

Em 8 de Novembro de 1992, ocorreu outro ataque: Colin Creevey foi petrificado. McGonagall o encontrou nas escadas. Dumbledore, que estava a caminho de pegar um chocolate quente, ajudou-a carregar Colin à Ala Hospitalar. Alvo conseguiu retirar a câmera das mãos duras de Colin, e a abriu: o interior estava completamente derretido.

Esta revelação confirmou as suspeitas do diretor, então, ele contou para McGonagall que a Câmara estava aberta mais uma vez, adivinhando que Colin havia visto o basilisco através das lentes da câmera. Alvo não sabia, contudo, o método usado por Lorde Voldemort para fazê-lo, segundo as fontes de Dumbledore, o Lorde das Trevas continuava na Albânia. De acordo com McGonagall, quando Alvo percebeu que a Câmara estava aberta, ele considerou fechar a escola.

Quando o basilisco atacou Justino Finch-Fletchley e Nick Quase Sem Cabeça, Harry foi encontrado mais uma vez perto dos corpos petrificados. Minerva McGonagall o levou ao escritório do diretor, avisando que o problema estava fora de suas mãos. Era a primeira vez que Harry via o escritório. Ele conheceu Fawkes, e a ave pegou fogo momentos depois. Harry estava apavorado, mas Dumbledore, que chegou segundos depois, explicou que este era o Dia da Cremação, e que a ave logo recuperaria sua forma anterior.

Hagrid entrou correndo no escritório para contar à Alvo que Harry estava com ele até segundos antes de Justino ser encontrado, e o diretor o acalmou: Harry não era considerado um suspeito. Hagrid saiu para esperar fora do escritório – ele queria contar à Dumbledore que alguém estava matando os galos de Hogwarts, e pedir permissão para colocar um feitiço de proteção em volta do galinheiro. Enquanto isso, o diretor perguntou a Harry se ele não tinha nada para contá-lo. Harry mentiu, e disse que não.

O Profeta Diário não noticiou os ataques, segundo Draco Malfoy, Dumbledore estava tentando esconder os acontecimentos da comunidade mágica.

Depois do terceiro ataque a Hermione Granger e Penélope Clearwater, um toque de recolher foi adotado em Hogwarts: atividades à noite foram canceladas, e ninguém podia andar pelos corredores sem um professor. Isso obrigou Harry e Rony a usar a Capa da Invisibilidade para sair do castelo com intuito de visitar Hagrid. Contudo, Cornélio Fudge e Dumbledore chegaram na cabana do guarda-caça logo depois dos garotos. Harry e Rony se esconderam embaixo da Capa, rapidamente.

Fudge declarou que o ataque a quatro nascidos-trouxas tinha forçado o Ministério da Magia a agir. Dumbledore reiterou sua completa confiança em Hagrid, e sua crença de que tirar Hagrid da escola não mudaria nada, apesar disso Fudge disse que o Ministério tinha que fazer algo sobre as petrificações – Hagrid devia ser mandado à Azkaban por precaução.

Lúcio Malfoy entrou na cabana momentos mais tarde. Ele entregou para Dumbledore uma Ordem de Suspensão assinada pelos doze conselheiros da escola: o diretor tinha que afastar-se. Essa virada nos eventos alarmou Fudge, que duvidava que qualquer pessoa pudesse evitar os acontecimentos se Alvo não conseguiu fazê-lo. Hagrid furiosamente precipitou-se em defesa de Dumbledore, mas o Diretor ordenou que se acalmasse. “Você verá que eu só terei partido realmente quando ninguém mais aqui for leal a mim”, ele disse, olhando para o canto onde Rony e Harry estavam parados. “Você também verá que a ajuda sempre será dada em Hogwarts para àqueles que pedirem.”

Lúcio e Dumbledore deixaram a cabana, sendo logo seguidos por Fudge e Hagrid. Antes de sair, Hagrid deixou uma pista para Harry e Rony: eles deviam seguir as aranhas para descobrir mais sobre o que estava acontecendo na escola. Os dois garotos seguiram o conselho, e foram para a Floresta Proibida para conhecer Aragogue, a acromântula que Hagrid cuidava e que era inocente dos ataques de 1942.

Com a saída de Dumbledore, uma atmosfera de pânico tomou conta da escola. Draco regozijou-se dizendo que seu pai, que nunca gostou de Dumbledore, tinha sido o responsável pelo afastamento do diretor. Ele também sugeriu que Snape se candidatasse ao cargo.

Gina Weasley foi finalmente levada à Câmara Secreta. Os conselheiros ouviram os rumores que a filha de Arthur Weasley fora morta, e onze dos membros – todos, exceto Lúcio Malfoy – rapidamente mandaram corujas para Dumbledore, pedindo seu retorno imediato. Vários deles admitiram que Lúcio os havia chantageado e ameaçado amaldiçoar suas famílias se eles não concordassem em suspender Alvo, algo que foi revelado à Harry mais tarde.

Enquanto isso, na Câmara Secreta, Tom Riddle teria recuperado uma forma completamente corpórea – sugando inteiramente a força de vida de Gina – se Harry não tivesse interferido. Lockhart, Rony e Harry entraram na Câmara, e Harry confrontou Riddle, que revelou ser na verdade Lorde Voldemort, apenas mais jovem. Quando Harry ferozmente destacou que Dumbledore, e não Voldemort era o maior bruxo do mundo, e que o Diretor não teria ido embora realmente, Fawkes veio em seu auxílio, trazendo o Chapéu Seletor.

Riddle zombou de Harry por causa das armas que, segundo ele, Dumbledore havia mandado para o garoto. Ele ordenou que o basilisco atacasse Harry. Fawkes distraiu a serpente por um tempo, mas, ordenado por Riddle, o basilisco picou Harry embaixo do cotovelo. Enquanto isso, Harry usou o Chapéu Seletor para apanhar a espada de Godrico Grifinória, e matar o monstro.

Tom esqueceu que lágrimas de fênix eram o único antídoto para o veneno do basilisco, e não evitou que Fawkes derramasse lágrimas na ferida de Harry. Tendo recuperado sua força, Harry usou o canino da serpente para destruir o diário. Gina recuperou os sentidos, e Fawkes os carregou para fora da Câmara Secreta, seguindo para o escritório de McGonagall.

Dumbledore e Minerva estavam no escritório, junto com Artur e Molly Weasley. Harry os contou o que tinha acontecido na Câmara, cuidadosamente evitando menções sobre Riddle e Gina, com medo que ela seria expulsa; Alvo adivinhou suas preocupações e gentilmente perguntou como Voldemort conseguiu usar Gina; Harry mostrou o diário para ele.

Quando o Diretor viu o objeto, ele imediatamente entendeu sua verdadeira natureza; isso confirmou suas antigas suspeitas que Voldemort houvesse criado uma ou mais horcruxes. A falta de cuidado com a qual Voldemort guardou o diário indicou que esta foi a primeira e menos digna de notoriedade das horcruxes criadas por ele.

Alvo pediu aos pais de Gina para levá-la à ala hospitalar. Ela não seria punida; segundo ele, muitos outros bruxos com mais experiência já haviam sido enganados pelo Lorde das Trevas. O diretor também pediu à McGonagall para ir às cozinhas e iniciar as preparações do banquete; as vítimas petrificadas deviam acordar naquela mesma noite.

“Eu me lembro de ter dito aos dois que eu teria que expulsá-los, se violassem mais alguma regra da escola”, Dumbledore disse à Harry e Rony. “O que mostra que mesmo o melhor de nós deve engolir as palavras de vez em quando”. Ele deu duzentos pontos para cada, e Prêmios Especiais por Serviços Prestados à Escola.

Rony explicou o que tinha acontecido com Lockhart na Câmara – um Feitiço de Memória saiu pela culatra – e Dumbledore pareceu divertir-se; ele pediu a Rony para levar Lockhart à ala hospitalar.

Harry aproveitou a oportunidade para discutir suas dúvidas em relação à sua colocação na casa da Grifinória; ele confessou que o Chapéu Seletor havia considerado colocá-lo na Sonserina, e que Riddle havia percebido muitas similaridades entre ele e Harry – principalmente a Ofidioglossia, que tinha feito muitas pessoas acreditarem que Harry era o herdeiro de Sonserina.

Dumbledore explicou que isso era devido ao fato que Voldemort transferiu um pouco dele mesmo para Harry na noite de 31 de Outubro de 1981. O diretor já suspeitava que Harry fosse uma horcrux na época, mas ele não mencionou isso para Harry, preferindo referir-se somente a uma transferência de habilidades.

Após notar que Harry possuía muito das características apreciadas por Salazar Sonserina em seus alunos, Dumbledore destacou que, apesar disso, Harry escolheu ser da Grifinória, e essa escolha significou mais do que suas próprias habilidades. O fato de que Harry ser capaz de apanhar a espada de Grifinória do Chapéu Seletor naquela noite foi prova disso.

Alvo recomendou que Harry devesse ir ao banquete, enquanto ele escrevia para Azkaban para exigir a soltura de Hagrid. Um anúncio no Profeta Diário também era necessário – havia novamente a necessidade de um professor de Defesa Contra as Artes das Trevas.

No momento em que Harry ia sair, Lúcio Malfoy chegou, seguido por Dobby. Ele estava furioso por saber que Dumbledore tinha retornado à escola; o diretor o informou sobre as cartas dos conselheiros, e que Lorde Voldemort havia aberto a Câmara novamente. Harry presumiu que Lúcio foi o responsável por dar o diário à Gina na Floreios e Borrões.

Dumbledore adivinhou as intenções de Lúcio – evitar que a Ata de Proteção ao Trouxa de Arthur Weasley fosse aprovada pelo Ministério – e o avisou para não distribuir nenhum outro material escolar de Voldemort; Arthur provavelmente garantiria que voltasse para Malfoy.

Lúcio saiu do escritório. Com a permissão de Dumbledore, Harry devolveu o diário a Lúcio. Escondida dentro estava uma das meias sujas de Harry. Lúcio furiosamente se desfez da meia, jogando-o no chão; Dobby apanhou-o, e isso libertou o elfo doméstico. Dobby era muito grato a Harry, e à partir daquele momento, sempre seria assim.

Alvo finalmente juntou-se aos estudantes no banquete; ele comunicou que Lockhart estava impossibilitado de dar aulas devido à severa perda de memória, e todos comemoraram alegremente.


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