Fudge, Cornélio Oswaldo

De Dicionário Madame Pince
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Cornélio Oswaldo Fudge

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Cornélio Oswaldo Fudge foi Ministro da Magia de 1990 até 1996. Apesar de ser uma pessoa persuasiva, confiante e inteligente, muitas vezes deu mais valor à burocracia do que ao pragmatismo. Foi demitido por não acreditar que Lorde Voldemort havia retornado. Rufo Scrimgeour o substituiu, mas Fudge continuou trabalhando no Ministério.

Começo de Carreira

Anos antes de se tornar ministro, Fudge foi Ministro Júnior no Departamento de Acidentes e Catástrofes Mágicas. Em 1981 ele foi um dos primeiros a ir ao local onde Sirius Black “matou” Pedro Pettigrew; sem ninguém saber, Pettigrew havia forjado o crime. Fudge viu Sirius rindo maniacamente, e tem como lembrança desse dia uma gigante cratera na rua.

Bartô Crouch era favorito a ser o próximo Ministro da Magia, mas, por ter aprisionado seu próprio filho, teve uma grande queda de popularidade, e então Fudge substituiu Emília Bagnold.

Ministro da Magia

1990

Em 1990, Fudge foi nomeado Ministro da Magia e teve seu primeiro encontro com o Primeiro Ministro trouxa para se apresentar e explicar a existência do mundo bruxo. Ele tinha esperanças de que não precisassem se encontrar novamente.

Nos primeiros anos dele como ministro, foi dito que Fudge não tinha muita autoconfiança e constantemente pedia conselhos para Alvo Dumbledore.

1993

Por causa de quatro ataques aos bruxos e bruxas nascidos trouxas, Fudge chegou a Hogwarts na primavera de 1993 para levar Rúbeo Hagrid à prisão de Azkaban; não como uma punição, mas sim precaução. Fudge assegurou a Hagrid de que ele seria solto imediatamente se outra pessoa fosse descoberta como responsável. Dumbledore tentou convencê-lo de que o prendendo não faria diferença, mas Fudge não foi dissuadido. Finalmente foi provado que Hagrid era inocente, e assim foi solto.

Naquele verão, Sirius Black fugiu de Azkaban, o que enlouqueceu Fudge e fez com que suas decisões se tornassem fracas. A noite na qual Black fugiu, Fudge o havia visitado na prisão e se enervou por vê-lo parecer tão “normal” em relação aos outros prisioneiros.

Convencido de que Black seria capturado logo, Fudge alertou o Primeiro Ministro trouxa sobre a situação, e pediu para que os trouxas também ficassem de olho em Black; o ministro arranjou uma linha especial para os trouxas ligarem caso tiverem informações. Por causa da conexão de Black com Harry Potter, Fudge foi relutante quanto a falar a verdade a ele, coisa que Arthur Weasley foi totalmente contra.

Quando Harry deixou a casa dos Dursleys depois de fazer tia Guida ir pelos ares, Fudge o deteve no Caldeirão Furado. Ele assegurou a Harry que o problema havia sido resolvido; Marjorie tinha voltado ao normal graças aos membros do Esquadrão de Reversão de Feitiços Acidentais, e sua memória modificada pelos Obliviadores. Quando Harry perguntou o que poderia acontecer a ele, Fudge disse para não se preocupar, e que ele abdicaria de punição, já que as circunstâncias mudaram. Também pediu que, para sua proteção, Harry ficasse no Caldeirão Furado pelo resto do verão, e que não se aventurasse de volta na Londres trouxa. Harry concordou, e perguntou-lhe se poderia assinar sua permissão para ir à Hogsmeade, a qual desconfortavelmente se recusou.

Como uma tentativa errada de proteger os alunos, Fudge colocou dementadores ao redor da escola, o que quase causou resultados trágicos. Os professores, e também Madame Rosmerta em Hogsmeade, acharam que a presença das criaturas atrapalhava, e Harry foi um alvo freqüente da ação dos dementadores.

Em outubro, Fudge foi alertado sobre a entrada de Black em Hogwarts na noite de Halloween. Convencido de que ele estaria escondido ao redor ou em Hogsmeade, ordenou que os dementadores verificassem a área, dizendo que era uma precaução necessária. Em dezembro foi à escola e parou para conversar no Três Vassouras com a professora McGonagall, Flitwick e Hagrid. Depois de convidar Rosmerta a juntar-se a eles, Fudge explicou sobre a conexão de Black e Voldemort, e que foi Black quem disse onde os Potter estavam escondidos. Ele admitiu que acreditava que o plano de Black era encontrar Voldemort e colocá-lo no poder. Depois disso, Fudge deixou o pub para uma reunião com Dumbledore.

Em junho, foi a Hogwarts novamente, dessa vez por dois motivos: 1) checar a situação de Black, e 2) testemunhar a execução de Bicuço, o hipogrifo de estimação. Às duas horas, ele participou da apelação de Bicuço, mas a Comissão para Eliminação de Criaturas Perigosas não voltou atrás na decisão. Às cinco da tarde, retornou à cabana de Hagrid para testemunhar a execução; mas quando McNair foi realizar o ato, ele viu que Bicuço tinha desaparecido.

Quando Severo Snape levou Harry, Rony, Hermione e Black de volta a escola depois dos acontecimentos na Casa dos Gritos, Fudge o informou que, por seus atos, ele tentaria arranjar uma Ordem de Merlin, Primeira Classe a Snape. Momentos mais tarde, entrou na ala hospitalar ouvindo os gritos de Harry; Harry e Hermione tentaram convencê-lo de que Pedro Pettigrew ainda estava vivo. Minutos depois, quando Dumbledore chegou para conversar em particular com Harry e Hermione, Fudge foi se encontrar com os dementadores e se reuniria com Dumbledore mais tarde.

Quando soube que Black havia fugido novamente, Fudge voltou com Snape e Dumbledore para a ala hospitalar, onde Snape ordenou a Harry que explicasse seu envolvimento. Porém, Fudge pareceu pensar que era impossível Harry estar envolvido, e deixou a ala para informar o Ministério sobre a situação. Ele concordou em tirar os dementadores dos terrenos da escola.

1994

Durante as férias de verão, Fudge teve duas tarefas para organizar com a ajuda de Ludo Bagman e Bartô Crouch: a final da Copa Mundial de Quadribol e o Torneio Tribruxo.

Fudge se encontrou novamente com o Primeiro Ministro trouxa, para informá-lo sobre as criaturas mágicas que eles trariam para o país para o Torneio.

Na Copa Mundial, cumprimentou Harry de um modo paternal, e o apresentou a vários bruxos estrangeiros, incluindo o Ministro da Magia búlgaro. Ele também estendeu amigavelmente seus cumprimentos para a família Malfoy.

Depois que o jogo acabou, Fudge ficou irritado ao saber que o Ministro búlgaro falava inglês, e que ele teve que se comunicar através de linguagem de sinais à toa. Junto com o Ministro búlgaro, Fudge deu as mãos aos dois times.

1995 - 1996

Na primavera de 1995, pediram a Fudge que colocasse Crouch como juiz do Torneio Tribruxo; quando parou de ir ao trabalho, ninguém sabia onde Crouch estava, ou o que havia acontecido a ele.

Quando Harry saiu do labirinto segurando o corpo de Cedrico Diggory sem vida, Fudge deu a notícia a todos e tentou ajudar Harry, sugerindo que fosse à Ala Hospitalar, mas Dumbledore recusou, querendo que Harry ficasse onde ele estava.

Quando Fudge foi informado de que o responsável pelo Comensal da Morte havia sido pego, sentiu sua segurança pessoal em risco, e convocou um dementador para acompanhá-lo no castelo; o dementador então sugou a alma de Bartô Crouch Jr., deixando-o como uma forma vazia, incapaz de dar seu testemunho sobre o retorno de Voldemort. Essa falta de testemunho ajudou Fudge a deixar Dumbledore sem credibilidade no ano seguinte.

Desconfiado de que Dumbledore podia ter planejado roubar-lhe o cargo de ministro, Fudge se recusou a acreditar no aviso de que Voldemort retornara. Vendo a sugestão de Dumbledore de retirar os dementadores de Azkaban e enviá-los para proteger os gigantes como ridícula (temendo ser arrancado do gabinete por apenas sugerir), Fudge e Dumbledore aceitaram que eles alcançaram uma divisão de caminhos; Fudge agia conforme lhe convinha, enquanto Dumbledore agia imediatamente com a Ordem da Fênix.

Quando Harry foi acusado de ter usado magia ilegalmente na presença de um trouxa, Fudge liderou a instauração do processo antes da Suprema Corte dos Bruxos, e tentou fazê-los desacreditar Harry, na medida em que as coisas iam durante a audição, apresentando considerações irrelevantes e acusações altamente tendenciosas, procurando negar o direito de Harry de uma chance justa ao apresentar sua versão dos acontecimentos. Somente a intervenção da testemunha Arabela Figg e do próprio Dumbledore poupou a expulsão de Harry.

Levado pela paranóia, Fudge procurou arruinar a credibilidade e autoridade de Dumbledore em Hogwarts e na grande parte do mundo bruxo, coisa que conseguiu realizar, primeiro por assegurar que Dumbledore aparecesse nos jornais como maluco. Logo mais tarde, Dolores Umbridge, Subsecretária Sênior de Fudge, foi colocada em Hogwarts como nova professora de Defesa Contra as Artes das Trevas. Por meios de inúmeros decretos educacionais, Fudge aos poucos estendeu o poder dela até que ele pudesse retirar Dumbledore da escola, dando o controle à Umbridge.

A carreira de ministro de Fudge acabou em 1996, quando, pouco tempo depois da Batalha do Departamento de Mistérios, ele e muitos outros oficiais do Ministério viram Voldemort no átrio. Forçado a aceitar a verdade, Fudge foi pressionado pelo público e mídia, e renunciou dentro de duas semanas depois do incidente. Ele continuou como conselheiro e mensageiro do Primeiro Ministro trouxa e Rufo Scrimgeour, já que este estava muito ocupado para entrar em contato com ele pessoalmente.

Em 1997, Fudge foi um dos muitos cidadãos do mundo bruxo a irem ao funeral de Alvo Dumbledore.



Pessoal

Nome (completo): Cornélio Oswaldo Fudge
Significado do nome: Existiu um papa chamado Saint Cornelius, e seu reino foi marcado pelas controvérsias sobre a ascenção do Cristianismo. Santo Cornelius foi exilado e depois martirizado em 253 d.C., sendo sucedido por outro bispo. Fudge pode significar "recusar" o que acontece quando Fudge se recusa a acreditar que Voldemort voltou.
Nascimento: não se sabe a data exata, mas é descrito como um homem que já passou da meia idade.
Cor do cabelo: grisalho, despenteado.
Descrição: um homem baixo e corpulento.
Marcas características: chápeu coco verde-limão.
Características psicológicas: Como Ministro da Magia, ele apareceu nos primeiros anos como um bruxo pretensioso e de bom caráter, tentando enfrentar e amaciar as crises ocasionais, assim como o uso impróprio de magia por Harry Potter ao inflar sua tia Guida em 1993.
Ele aparentava ser mais reativo do que pró-ativo; esperaria uma solução aparecer, ao invés de tomar iniciativa e criá-la.
Na medida em que ele se tornava mais e mais perturbado, sua paranóia começou a influenciar no seu bom senso; por ignorar Dumbledore, Fudge, metaforicamente, atirou em seu próprio pé. Sua falta de ação preventiva afetou sua popularidade com o mundo bruxo: no verão de 1996, ele foi retirado do gabinete e substituído pelo mais pró-ativo Rufo Scrimgeour.
Roupas e acessórios: terno listrado, gravata vermelha, uma capa longa e preta, botas pontudas cor de violeta, um chapéu coco verde-limão (CS). Também tem um terno verde garrafa, e uma capa listrada (PdA).
Bebidas: rum de groselha e um líquido âmbar. Em EdP, bebe uísque com o Primeiro Ministro trouxa.


Família, Amigos e Inimigos

Sangue: puro
Estado Civil: casado
Curiosidades: sempre teve uma grande preocupação em manter sua posição. É preocupado com o poder a ponto de passar por cima de outras questões como a segurança e a verdade. Apreciador de linhagens puras e de dinheiro.


Nos filmes

Cornélio Fudge é interpretado nos cinemas pelo ator Robert Hardy.


Em inglês: Cornelius Oswald Fudge


Livros: PF, CS, PdA, CdF, OdF, EdP







ESPECIAIS
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